HEPATITE B CRÔNICA: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS

  • Wiens A
  • Correr C
  • Pontarolo R
N/ACitations
Citations of this article
7Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

A hepatite B crônica (HBC) atinge cerca de 1% da população brasileira, sendo seu curso afetado principalmente pelo nível de replicação viral e pela resposta imune do organismo, podendo ser dividida em diferentes fases. Na fase após a transmissão perinatal não é indicado tratamento, pois é assintomática. Na fase imunoativa ocorre uma replicação viral pronunciada, com destruição dos hepatócitos pelo sistema imune. Nessa fase os pacientes devem ser tratados até que ocorra a soroconversão, caracterizada principalmente pela negativação do HBeAg e diminuição nos níveis de HBV-DNA. Os tratamentos atualmente utilizados no Brasil, conforme protocolo clínico para o tratamento da HBC são o interferon alfa (convencional ou peguilado), e os análogos nucleosídeos lamivudina, entecavir, adefovir dipivoxil e tenofovir. Os análogos nucleosídeos agem através da inibição das polimerases virais, enquanto que o interferon alfa age inibindo a síntese do DNA viral, além da sua ação imunomoduladora. Cabe ao clínico a escolha do tratamento, sendo que qualquer um destes pode ser utilizado como primeira escolha. É essencial acompanhar o paciente e avaliar a resposta viral à terapia utilizada.

Cite

CITATION STYLE

APA

Wiens, A., Correr, C. J., & Pontarolo, R. (2010). HEPATITE B CRÔNICA: UMA REVISÃO SOBRE OS ASPECTOS CLÍNICOS E TERAPÊUTICOS. Visão Acadêmica, 11(2). https://doi.org/10.5380/acd.v11i2.21373

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free