A reestruturação da produção, desde os anos 1970, estabeleceu uma nova ordem com exigências de capacitação e dedicação dos trabalhadores visando mais qualidade e produtividade nos modos de produção. Nessa nova dinâmica desenvolveu-se a terceirização, na qual as empresas tomadoras repassam às empresas prestadoras e especialistas, as atividades que, supostamente, não fazem parte dos processos críticos do negócio, o core business; com pressupostos de redução de custos e aumento de eficiência. A forma de produzir bens ou serviços é resultado da conjunção de recursos materiais, tecnologia e força de trabalho, o que permite ampla gama de configurações da organização. Este artigo apresenta um estudo de caso, cuja pesquisa investigou a terceirização como forma de organização, o modelo de gestão como mecanismo de adequação das relações, e a atuação em equipes como elemento estruturante do trabalho. Buscou-se entender como se dá o atendimento dos interesses e necessidades humanas e empresariais, com foco na formação da identidade psicológica e inserção social dos indivíduos, na eficiência operacional e competitividade das empresas.
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Cardoso, S. U., & Carvalho, R. A. A. de. (2009). Significações psicossociais sobre o sentido do trabalho e a competitividade em modos de produção contemporâneos. Revista Eletrônica de Ciências Administrativas, 8(2), 224–240. https://doi.org/10.5329/recadm.20090802008
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