A busca de novos medicamentos tem levado ao desenvolvimento de novos fármacos que sejam eficientes e destituídos de toxicidade. Uma das fronteiras nessas pesquisas são os medicamentos fitoterápicos. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) regulariza essas pesquisas e padroniza os procedimentos. A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 48/2004, por exemplo, regulariza o registro de fitoterápicos. O Anacardium occidentale Linn está entre as plantas mais estudadas, devido às ações antibiótica e antiinflamatória de seus metabólitos secundários, principalmente taninos. Esta planta também possui a capacidade de impedir a formação da placa bacteriana bucal. Diante dessas ações, formas farmacêuticas acabadas (cremes e géis) foram desenvolvidas a partir do extrato bruto seco (EBS) das cascas do caule do A. occidentale Linn para registro de um novo fitomedicamento. Entretanto, testes pré-clínicos e clínicos devem ser feitos de acordo com a lei vigente. O presente trabalho avaliou a toxicidade subcrônica do EBS em cães sem raça definida (SRD). Os testes revelaram apenas hepatotoxicidade transitória demonstrada pela elevação dos níveis da alanina transaminase (ALT) e aspartato transaminase (AST).^ipt
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Fernandes Monteiro de Melo, A., Muniz Albuquerque, M., Lopes da Silva, M. A., Carvalho Gomes, G., De Souza Vera Cruz, I., Ribeiro Leite, V., & Higino, J. S. (2006). Avaliação da toxicidade subcrônica do extrato bruto seco de Anacardium occidentale Linn em cães. Acta Scientiarum. Health Science, 28(1). https://doi.org/10.4025/actascihealthsci.v28i1.1112
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