(IQoL). Estatística descritiva, pela distribuição de freqüência e proporção, foi aplicada. Resultados: Dados de 58 participantes foram considerados. A maioria tinha idade entre 40 e 59 anos (81%), era casada (62%) e possuía grau de instrução fundamental (79%). A IU mista foi prevalente em 63% da amostra e a incontinência urinária de esforço (IUE) em 34%. Gestações (88%) e partos vaginais (76%) se destacaram como fatores de risco e o sintoma mais prevalente foi perda de urina ao esforço (97%). O grau 2 de função perineal foi o mais freqüente (41%) e a distribuição da qualidade de vida das participantes variou entre baixa (10%), moderada (33%), boa (28%) e ótima (24%). Conclusões: Este estudo oferece dados que contribuem para o conhecimento do perfi l das mulheres com IU atendidas em serviços públicos que prestam assistência fi sioterapêutica uroginecológica e, além disso, poderá auxiliar no desenvolvimento de intervenções preventivas e reabilitadoras nestes serviços. Palavras-chave: perfi l de saúde; incontinência urinária; fi sioterapia. Abstract Objective: To identify the sociodemographic and clinical profi le of women with urinary incontinence attended at a public urogynecological physical therapy service. Methods: In this retrospective cross-sectional descriptive study, the following information were gathered from the participants' hospital records and physical therapy evaluation forms: age, marital status, educational level, type of incontinence, risk factors, signs and symptoms, perineal function (Oxford scale) and quality of life (QOL). Descriptive statistics using frequency distributions and proportions were applied. Results: Data from 58 participants were considered. Most of them were between 40 and 59 years old (81%), were married (62%) and only had elementary education (79%). Mixed urinary incontinence was the most prevalent type (63%), followed by stress urinary incontinence (34%). Pregnancy (88%) and vaginal delivery (76%) were the most prevalent risk factors and the most prevalent symptom was urinary loss under stress (97%). Perineal function grade 2 was the most frequent type (41%) and the participants' quality of life distribution ranged between poor (10%), moderate (33%), good (28%) and excellent (24%). Conclusions: This study provides data that contribute towards ascertaining the profi le of the women with urinary incontinence who are attended in public services that offer urogynecological physical therapy. Furthermore, it may assist in developing preventive and rehabilitative interventions in such services.
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Figueiredo, E., Lara, J., Cruz, M., Quintão, D., & Monteiro, M. (2008). Perfil sociodemográfico e clínico de usuárias de serviço de Fisioterapia Uroginecológica da rede pública. Revista Brasileira de Fisioterapia, 12(2), 136–142. https://doi.org/10.1590/s1413-35552008000200010
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