Objetivo: estimar a prevalência e preditores de diabetes mellitus gestacional (DMG) em um serviço de alta complexidade. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, analítico, retrospectivo e de coorte realizado em um serviço hospitalar de alta complexidade para gestantes. Dados de 421 gestantes foram incluídos no estudo, sendo a classificação de DMG realizada segundo os critérios da International Association of Diabetes and Pregnancy Study Group (IADPSG). Resultados: a prevalência de DMG foi de 18,5%. Quanto aos fatores de risco, gestantes que tiveram glicemia em jejum alterada tiveram uma probabilidade 16% maior de ter DMG. Alteração no teste oral de tolerância à glicose (TOTG 1h) indicou 6% mais chances para DMG do que aquelas sem alteração no TOTG 1h. Conclusão: a DMG é uma desordem de alta prevalência, associada com desfechos negativos para mães e bebês, sendo considerado um problema de saúde pública. O manejo adequado e precoce, muitas vezes envolvendo mudanças simples no estilo de vida, pode resultar em resultados altamente satisfatórios tanto para as gestantes quanto para seus filhos.
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Martins, G. K. F., Carreli, G. Z., Ferreto, L. E. D., Dalmolin, B. L., Vandresen, D. F., Vicentini, G. E., … Wendt, G. W. (2020). Prevalência e fatores associados ao diabetes mellitus gestacional em um serviço de alta complexidade. Research, Society and Development, 9(8), e173985541. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i8.5541
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