O trabalho teve como objetivo avaliar a resposta de uma pastagem natural do Rio Grande do Sul a doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 kg.ha-1 N), fracionadas em quatro aplicações após cortes realizados a cada 42 dias, entre setembro de 2003 e março de 2004. A produção de massa seca (MS) variou entre 858 kg.ha-1 (novembro) e 1.267 kg ha-1 MS (março), o que correspondeu a uma taxa média diária de 20,42 e 30,16 kg ha-1 dia-1 MS, respectivamente. A produção total de forragem aumentou linearmente às doses de N (y= 13,38x + 2.692,7), obtendo-se 5.420 kg ha-1 MS com a dose de 200 kg ha-1 N. A densidade do horizonte da colheita, definida como a relação entre a MS produzida e a altura da pastagem, variou de 47,3 (0 kg ha-1 N) a 76,6 kg MS ha-1 cm-1 (200 kg ha-1 N). O nitrogênio não afetou a composição química da forragem. Foram obtidos teores médios de 8% de proteína bruta, 44% de fibra em detergente ácido e 70% de fibra em detergente neutro.
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Correa, D. do A., Scheffer-Basso, S. M., & Fontaneli, R. S. (2006). Efeito da fertilização nitrogenada na produção e composição química de uma pastagem natural. Agrociencia, 10(1), 17–23. https://doi.org/10.31285/agro.10.936
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