O objetivo deste artigo é apontar déficits normativos em Judith Butler, assim como pontos cegos no diagnóstico de Nancy Fraser. Com base em Fraser, sustento que Butler não pode justificar sua crítica à exclusão e nem tampouco diferenciar práticas mais ou menos opressoras em razão de um preconceito pós-estruturalista contra critérios normativos. De outro lado, com base em Butler, argumentarei que a recusa de Fraser em articular psicologia e política lhe deixa sem ferramentas para diagnosticar as ambiguidades da motivação da subordinação, em particular nos casos de injustiça de gênero.
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Cyfer, I. (2017). Feminismo, identidade e exclusão política em Judith Butler e Nancy Fraser. Idéias, 8(1), 247. https://doi.org/10.20396/ideias.v8i1.8649783
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